há uma casinha na beira da estrada
não tem ninguém
ninguém mora lá
os carros passam levantando poeira
não dá mais pra ver o que tem por trás do vitral
naquela casinha abandonada
na beira da estrada o mato caminha por sua calçada
suas cores todas agora parecem palha
e aí o tempo corroe sua fachada
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