o espaço que deixei foi em branco
para enfim não dizer nada
sem rumo certo descanso
na beira do riacho descalço
despistei minha euforia
afoguei minhas mágoas
ainda não havia acordado
percebo na correnteza que não para
como se não houvessem obstáculos para a água
pensando nisso dobrei uma página
só para ver se flutuava
e o barco partiu em sua jornada
quarta-feira, 27 de julho de 2011
o barquinho e a jornada
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
duplo lema
adiante um dilema
tempo não lhe é problema
nem reclame aguenta
o insperado lapso
traz novas idéias pra beira do rio
tempo não lhe é problema
nem reclame aguenta
o insperado lapso
traz novas idéias pra beira do rio
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
nem olha
vai e volta sem demora
não enrola e sai fora
finge que não é contigo
passa batido
nem olha
quando estiver na área
nada se propaga
sem que baixe a guarda
cada gesto conta
remexe um monte de palavras
seguindo o plano
o retorno é garantido
correndo nenhum risco
chega à salvo
para o que te aguarda no destino
não enrola e sai fora
finge que não é contigo
passa batido
nem olha
quando estiver na área
nada se propaga
sem que baixe a guarda
cada gesto conta
remexe um monte de palavras
seguindo o plano
o retorno é garantido
correndo nenhum risco
chega à salvo
para o que te aguarda no destino
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terça-feira, 5 de julho de 2011
cachorrada
segue o despacho
segue a carruagem
segue a cachorrada latindo
uma moça alegre na varanda
a poeira levanta
juntam-se aos cacos
em silêncio
ninguém chora na despedida
pura malícia
não existem trocados
existem incomodados
segue a carruagem
partindo
desta vez
sem nenhum cão latindo
segue a carruagem
segue a cachorrada latindo
uma moça alegre na varanda
a poeira levanta
juntam-se aos cacos
em silêncio
ninguém chora na despedida
pura malícia
não existem trocados
existem incomodados
segue a carruagem
partindo
desta vez
sem nenhum cão latindo
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