hipóteses em metáforas
midas prática
dom da estática
nem move escancara
não agora sem hora
no carrossel da redoma
sobe e desce e vai e volta
aqui a música não para
luzes e brilhos e cores
em círculos corredores
de pé ao lado observo
o hipopótamo com sorte
a flor seca no console
um olhar para o nada ao longe
me enxerga com se fosse hoje
um dia distante
ao lado varejante
intrínseco arpoador
reflexo de sabor
em calcário
aos bugalhos alhos
têmperas duram mais
o tempo em tudo é algoz
incapaz da dó
traz o novo ao nó
é passar um verniz e só
até comprimir
e resumir
sexta-feira, 27 de julho de 2012
o novo ao nó
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quinta-feira, 12 de julho de 2012
muito cedo pra amanhecer
no
estado duma figa
a
hora pisa batida
bem
de manhãzinha
precisa
partir
cata
as tralhas para percorrer
a
face ao acaso vem me resumir
conta
até três antes de surpreender
é
cedo ainda pra continuar a dormir
vale
a pena ir
sem
hora pra voltar
é tão
bom te acordar
e te pôr
pra sonhar
antes do amanhecer
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